Francoise Nielly teve uma infância regrada e quase abandonada. Seu pai arquiteto era muito severo e não deixava espaços para erros. Desde então ela aprendeu que a sua fuga só seria possível através do seu imaginário.
As cores fluorescentes são reflexo das viagens constantes ao sul da França e os traços fortes e ríspidos mostrar o quanto a vida em Paris (e a aproximação com o centro urbano) foi importante para deixá-la transparecer sua força e “erros”. Seus primeiros trabalhos foram com publicidade mas, de novo, a cobrança apenas por resultados bem sucedidos a fizeram largar a profissão.
Ela própria se identifica muito com Bacon, Warhol, Bodini, Freud que, através de auto-retratos, demonstram o seu olhar do mundo. Isso sem deixar de lado o traço abstrato das cores que ajudam a compor suas obras, tão cheias de vida.
Suas obras são geralmente feitas a partir de fotografias em preto e branco, o que revela ainda mais sua habilidade em interpretar luz, sombra e tom com cores brilhantes.
Fonte: http://www.francoise-nielly.com/
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