"Tudo é tão simples que cabe num cartão postal..."
Cazuza

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Equilíbrio



"Não tenhamos pressa, mas não percamos tempo."
(José Saramago)

terça-feira, 24 de agosto de 2010

O Simbolo Perdido- Dan Brown


Gosto de Livro, que me fazem interagir com a história, aquele que eu tenho que deixar um pouco o livro de lado e fazer pesquisa na internet,livros que me fazem ir além, que me fazem ir atrás de conhecimento.
O simbolo perdido fez isso comigo, página por página, fui reelembrando conceitos de física, apreendendo outros, fazendo pesquisa sobre assuntos diversos
O livro trata basicamente de algumas lendas maçônicas muito interessantes a respeito de Washington e dos “Pais Fundadores” dos Estados Unidos. No terceiro livro da série, Robert Langdon usa seus conhecimentos sobre simbologia para ajudar o maçom Peter Solomon e sua irmã Katherine a enfrentar o misterioso assassino tatuado Mal´akh.
Não vou contar a trama, apenas comentarei sobre algumas das várias lendas maçônicas que Dan Brown coloca neste livro. Aliás, a pesquisa foi sensacional

Kamea
Um Kamea é um quadrado mágico dividido em NxN casas, onde N é o número associado na Kabbalah com cada um dos planetas. Assim sendo, Saturno possui um Kamea de 3×3 (tipo um Sudoku), Júpiter um Kamea de 4×4, Marte um kamea de 5×5, Sol 6×6, Vênus 7×7, Mercúrio 8×8 e Lua 9×9.
Cada Kamea é preenchido com números de 1 até o valor máximo do Kamea (9, 16, 25, 36, 49, 64 ou 81) onde a soma de todos os números em cada linha ou coluna sempre é igual. Em um dos meus posts antigos eu expliquei a ligação do Kamea do Sol com o famigerado 666.
A curiosidade é que Durer organizou o Kamea de Júpiter para que os números 15 e 14 ficassem na parte inferior-central do quadrado, formando o ano em que ele fez a ilustração (1514).

A Palavra “MASON” escrita na nota de um dólar.
A imagem fala por si mesma. Se você pegar uma caneta e desenhar o Símbolo de Salomão em uma nota de um dólar, as pontas da estrela formarão a palavra “Mason” (maçom) e a parte de cima fará o topo da Pirâmide.

O Livro traz muitas outras referências bacanas sobre a cidade de Washington, sobre Benjamin Franklin, sobre os rituais maçônicos (mas não espere nenhum segredo revelado) e especialmente sobre o ídolo e patrono dos cientistas, sir Alquimista Mestre Maçom e Rosacruz Isaac Newton…

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

A Mulher o mar e a criança

Oi

Meu terceiro quadro pintado a óleo, dei o nome de " A mulher, o mar e a criança"
Gosto da fusão de cores fortes com a calma e a paz do azul do mar.Vejo a poesia do amor maternal, se misturando com a paisagem e explodindo em cor.
Mais uma vez peço que vcs enviem seus comentários, sobre minha brincadeira no universo da pintura a óleo.
Espero que gostem

Beijos

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Solidão...Visão de Chico Buarque de Holanda



"Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo...isto é carência.

Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar...isto é Saudade.

Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe as vezes, para realinhar os pensamentos...isto é Equilíbrio.

Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente para que revejamos a nossa vida...isso é um princípio da natureza.

Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado...isto é circunstância.

Solidão é muito mais que isso.

Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma."

(Francisco Buarque de Holanda)

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Ação e Reação

" A vida é como jogar uma bola na parede:

Se for jogada uma bola azul, ela voltará azul;

Se for jogada uma bola verde,ela voltará verde;

Se for jogada uma bola fraca, ela voltará fraca;

Se for jogada uma bola forte,ela voltará forte;

Por isso" Nunca jogue uma bola na vida"

Da forma que vc não esteja pronta pra recebe-lá;

A vida não dá nem empresta;

não se comove nem se apieda.

Tudo quanto ela faz é retribuir e transferis aquilo que nós lhe oferessemos."

Albert Einstein

domingo, 8 de agosto de 2010

Os Gatos de Aldemir Martins
















Sou Simplesmente apaixonada, pelos gatos do Ademir Martins. Logo logo farei minha releitura de um de seus gatos.E com certeza esse quadro vai ter um lugar especial no meu quarto.

O primeiro gato nasceu em 1950.
Na época, o quadro foi adquirido pelo fotógrafo Chico Albuquerque, amigo do tempo em que Aldemir Martins vivia em Recife. Pouco antes de falecer, no final do ano passado, ele avisou a família que queria que o quadro fosse devolvido ao artista.
No começo de abril deste ano (2001), o seu desejo foi cumprido pelas mãos de um dos filhos de Chico Albuquerque.


quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Aldemir Martins










O artista plástico Aldemir Martins nasceu em Ingazeiras, no Vale do Cariri, Ceará em 8 de novembro de 1922. A sua vasta obra, importantíssima para o panorama das artes plásticas no Brasil, pela qualidade técnica e por interpretar o “ser” brasileiro, carrega a marca da paisagem e do homem do nordeste.

O talento do artista se mostrou desde os tempos de colégio, em que foi escolhido como orientador artístico da classe. Aldemir Martins serviu ao exército de 1941 a 1945, sempre desenvolvendo sua obra nas horas livres. Chegou até mesmo à curiosa patente de Cabo Pintor. Nesse tempo, freqüentou e estimulou o meio artístico no Ceará, chegando a participar da criação do Grupo ARTYS e da SCAP – Sociedade Cearense de Artistas Plásticos, junto com outros pintores, como Mário Barata, Antonio Bandeira e João Siqueira.

Em 1945, mudou-se para o Rio de Janeiro e, em 1946, para São Paulo. De espírito inquieto, o gosto pela experiência de viajar e conhecer outras paragens é marca do pintor, apaixonado que é pelo interior do Brasil. Em 1960/61, Aldemir Martins morou em Roma, para logo retornar ao Brasil definitivamente.

O artista participou de diversas exposições, no país e no exterior, revelando produção artística intensa e fecunda. Sua técnica passeia por várias formas de expressão, compreendendo a pintura, gravura, desenho, cerâmica e escultura em diferentes suportes. Aldemir Martins não recusa a inovação e não limita sua obra, surpreendendo pela constante experimentação: o artista trabalhou com os mais diferentes tipos de superfície, de pequenas madeiras para caixas de charuto, papéis de carta, cartões, telas de linho, de juta e tecidos variados - algumas vezes sem preparação da base de tela - até fôrmas de pizza, sem contudo perder o forte registro que faz reconhecer a sua obra ao primeiro contato do olhar.

Seus traços fortes e tons vibrantes imprimem vitalidade e força tais à sua produção que a fazem inconfundível e, mais do que isso, significativa para um povo que se percebe em suas pinturas e desenhos, sempre de forma a reelaborar suas representações. Aldemir Martins pode ser definido como um artista brasileiro por excelência. A natureza e a gente do Brasil são seus temas mais presentes, pintados e compreendidos através da intuição e da memória afetiva. Nos desenhos de cangaceiros, nos seus peixes, galos, cavalos, nas paisagens, frutas e até na sua série de gatos, transparece uma brasilidade sem culpa que extrapola o eixo temático e alcança as cores, as luzes, os traços e telas de uma cultura.

Por isso mesmo, Aldemir é sem dúvida um dos artistas mais conhecidos e mais próximos do seu povo, transitando entre o meio artístico e o leigo e quebrando barreiras que não podem mesmo limitar um artista que é a própria expressão de uma coletividade.

Fonte: http://www.pinturabrasileira.com/artistas_bio.asp?cod=3