"Tudo é tão simples que cabe num cartão postal..."
Cazuza

domingo, 29 de maio de 2011

Decisão

"Eu decidi ficar com o amor.

Ódio é um fardo muito grande para suportar!"

(Martin Luther King)

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Sua Parte


"Segue o teu destino...
Rega as tuas plantas;
Ama as tuas rosas.
O resto é a sombra
de árvores alheias"

Fernando Pessoa

terça-feira, 24 de maio de 2011

Elba Ramalho



Filha do sertão nordestino, dona de um timbre inconfundível e de uma energia eletrizante, Elba Ramalho mantém a verve de iniciante e continua a contagiar o público por onde passa e a levar seu canto agridoce para as mais diversas platéias nacionais. Com três décadas de carreira, a Ave de Prata continua a dar um banho de musicalidade.

Filha do nordeste brasileiro, nascida no alto sertão da Paraíba, sob o signo de Leão, cercada de religiosidade e fé, Elba herdou a musicalidade de seu pai, que a despertou cedo para a mais sublime das formas de comunicação; a música. Foi também rodeada pelo solo seco e vegetação árida que a cantora se familiarizou cedo com os mais diversos ritmos da região: baião, maracatu, xote, frevo, pastoril, caboclinhos e forrós. Gêneros que preservam a pureza de uma cultura eminentemente popular.
Elba iniciou a experiência musical tocando bateria no conjunto “As Brasas”, formado somente por mulheres. Isso foi em 1968, ano em que também cursava as faculdades de Economia e Sociologia. Foram cinco anos de estudos, mas o diploma não veio. O conjunto musical se transformou em grupo teatral. Mesmo optando pelo teatro, Elba continuava a cantar, participando de diversos festivais pelo nordeste
Em 1974, trocou a Paraíba pelo sul do país, chegando ao Rio de Janeiro com o Quinteto Violado. Na capital fluminense se estabeleceu como atriz de teatro, mas sempre em musicais, onde a atriz encontrava a intérprete. Em 77, participou de “Morte e vida severina”, filme inspirado na obra de João Cabral de Melo Neto. Em 78, integrou o elenco da peça “A ópera do malandro”, de Chico Buarque. Sua interpretação de “O meu amor” com Marieta Severo lhe valeu prêmios e seu primeiro contrato como cantora com a gravadora CBS.
Rapidamente desponta no meio musical e passa a integrar com justiça o primeiro time da música popular brasileira. Popular brasileira, esta é a palavra-chave de sua trajetória. Os discos se seguiram a cada ano, juntamente com shows que cada vez marcavam mais o seu domínio dos palcos.
Seus espetáculos abrangem todos os públicos. São shows em grandes teatros, arenas, feiras agropecuárias, festivais de jazz, festas juninas, carnavais, festivais de rock, convenções e todos os tipos de eventos.
Elba justifica a imensa abrangência do seu público pela versatilidade do seu trabalho. Não existe nada de standard em seu canto, que domina com a mesma propriedade canções típicas do nordeste brasileiro, baladas românticas, rocks, sambas e até o blues norte-americano
E dessa maneira, Elba segue firme, levando seu canto maduro e ainda hoje marcado pela originalidade e beleza.

Fonte:http://www.elbaramalho.com.br/bio/








Viver

"Eu amo tudo o que foi
Tudo o que já não é
A dor que já não me dói
A antiga e errônea fé
O ontem que a dor deixou
O que deixou alegria
Só porque foi, e voou
E hoje é já outro dia."

Fernando Pessoa

domingo, 22 de maio de 2011

Gustavo Rosa








GUSTAVO ROSA é uma das figuras mais destacadas no campo das artes visuais brasileiras, um destaque que ele conquistou com sua pintura lúdica, irônica, agressiva e mentalmente lúcida. Com um design singelo e pragmático ele cria as suas figuras lapidares, agressivamente recortadas, impertinentemente simplificadas, irônicas e brincalhonas, produtos de um humor gozador de todas as fraqueza humanas. Há muita crítica aguda em suas gozações, há muita lucidez discernidora em suas composições, ou melhor dizer, apresentações. Porém, esta crítica não é maldosa, não é destruidora, não é negativa, embora trata-se de uma autêntica crítica.
GUSTAVO se espanta com a estupidez da nossa vida, o ridículo dos nossos amores, paixões, costumes e dos nossos chiliques. Tudo isto o leva a criar o seu mundo pictórico de inesgotável humor caricatural, porém bondoso para com as nossas fraquezas e loucuras.
O seu desenho é exato, frio, matemático, singelo, agressivo e irônico. A emotividade está no belo e puro colorido, embora contido e controlado. GUSTAVO não é romântico, tampouco um revoltado e acusador. Ele brinca com nossas debilidades e insuficiências. ele goza de tudo com a participação de todos. Ele nos oferece o sorriso da ironia, às vezes a gargalhada sufocada.
Ao lado de um FANG, entre os pintores figurativos paulistas da atualidade, ele se destaca pela sua originalidade, seu firme idioma plástico que não lembra a ninguém na escolha dos seus assuntos íntimos. Às vezes, mais sofisticado, outras vezes mais ingênuo (uma ingenuidade proposital), ele se aventura de um quadro para outro com a mesma boa disposição de uma criança muito sadia, muito lúcida e crítica, porém amorosa e bondosa em seu ludismo. Uma bela e valiosíssima figura do panorama pictórico atual. Um grande talento, com o carisma de um agudo e muito puro e claro espírito."

Fonte:http://www.gustavorosa.com.br/


quinta-feira, 19 de maio de 2011

Despedida




"Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo. É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância, mas que precisa também sair de dentro da gente."

Martha Medeiros

terça-feira, 17 de maio de 2011

Reciclando e Reaproveitando- Garrafas de Vinho








Frio chegando,delicia tomar um vinho com pessoas queridas e comemorar esse espetáculo que é a vida.
Que tal reaproveitar as garrafas, segue umas ideias para reutiliza-las.
Aproveitem.

Obs: todas as imagens foram retiradas da net.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Tempo


Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.

Fernando Pessoa

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Dance



Vai ter uma festa, que eu vou dançar, até o sapato pedir pra parar. Aí eu paro, tiro o sapato e danço o resto da vida." (Chacal)


quinta-feira, 5 de maio de 2011

Vips:Histórias reais de um mentiroso


Já faz algum tempo que li esse livro que é muito bom, agora assisti o filme com Wagner Moura, vale a pena conferir, fica a dica.
Vips: Histórias Reais de um Mentiroso narra a saga de Marcelo Nascimento da Rocha, um mentiroso contumaz, que saiudas inocentes mentiras pueris diretamente para a prática do estelionato. O livro narra, com algum humor, os golpes praticados por Marcelo e a fragilidade das pessoas honestas em serem ludibriadas. Outras vítimas de Marcelo eram pessoas que gostam de ser amigos de quem está no poder, fingindo intimidade com pessoas que nunca viram.
Marcelo se valia da vaidade das pessoas para conseguir vantagens. A diferença de como era tratado quando se presentava como outras pessoas o estimulava a continuar fingindo ser outras pessoas, afinal filho de dono decompanhia aérea tem mais trânsito na sociedade que um simples mortal.
Um oportunista incorrigível que mesmo sendo preso continuou a fingir ser quem não era para se dar bem. De filho de dono de uma das grandes companhias aéreas nacionais passa a ser líder de grupo do crime organizado. Tudo fingimento.
As histórias do livro, embora surreais, são fartamente documentadas, mas a partir de um ponto já não se sabe o que é verdade e o que é mero devaneio de um mentiroso. Afinal, a realidade nem sempre é verossímil.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Felicidade



"Felicidade, se eu não estiver muito enganada, é ter noção da precariedade da vida, é estar consciente de que nada é fácil, é tirar algum proveito do sofrimento, é não se exigir de forma desumana e, apesar (ou por causa) disso tudo, conseguir ter um prazer quase indecente em estar vivo."

Martha Medeiros