"Tudo é tão simples que cabe num cartão postal..."
Cazuza

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Ser Feliz





"E pela minha lei, a gente era obrigado a ser feliz"
Chico Buarque

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Ser Livre

"Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome."
(Clarice Lispector)

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Jackson Pollock






"Quando estou a pintar não tenho consciência do que faço. Só depois de uma espécie de período de familiarização é que vejo o que estive a fazer"

Polêmico, irrequieto, perturbador, diferente... São apenas alguns qualificativos que se pode atribuir a Jackson Pollock, expressionistas abstrato americanos, cuja vida tumultuada acabou marcando profundamente a história da arte moderna. Entre a pintura e o jazz, Pollock viveu emoções que o levaram da depressão ao êxtase e terminaram por transformá-lo em um alcoólatra. Aos 44 anos, quando voltava dirigindo embriagado de uma festa,morreu em um acidente de carro. Ele simplesmente chocou-se com uma árvore. Há quem sugira que, propositalmente, provocou o acidente. Nunca saberemos com certeza.
Pollock é um dos representantes máximos do expressionismo abstrato. Com a técnica do "dripping", estabeleceu as bases do "action painting", um modo de pintar com meios muito rigorosos que deixa margem para a espontaneidade. Consiste em deixar que a tinta, contida em receptáculos perfurados suspensos em pêndulos, caia sobre as telas estendidas no solo. Pollock deu seus primeiros passos inserido na tradição da pintura realista, mas, depois de entrar em contato com a arte abstrata da vanguarda européia, elaborou os próprios meios de expressão. A partir de 1946, renunciou completamente aos elementos figurativos em seus quadros. As obras de Pollock caracterizam-se por redes de linhas coloridas entrelaçadas que, pela transparência, desviam a atenção para o fundo do quadro . Em suas últimas obras, realizadas nos anos de 1950 até sua morte por acidente, aprecia-se certa redução de colorido, o que é interpretado como reflexo de seus problemas psíquicos relacionados com o alcoolismo.
Fonte:http://www.unifesp.br/reitoria/pqv/pollock.htm


 

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Feliz Ano Velho

Publicado originalmente em 1982, o livro é um relato verdadeiro do acidente que deixou Marcelo tetraplégico, a poucos dias do Natal de 1979. Jovem paulista de classe média alta, vida boa, muitas namoradas, estudante de Engenharia Agrícola na Unicamp, ele vê sua vida se transformar num pesadelo em questão de segundos. Durante um passeio com um grupo de amigos, Marcelo, de farra, resolve dar um mergulho no lago. Meio metro de profundidade. Uma vértebra quebrada. O corpo não responde. Começa ali, naquele mergulho, a história de Feliz Ano Velho.
A partir do acidente, Marcelo vê sua vida mudar radicalmente. Seus dias no hospital, as visitas que recebeu, as histórias que viveu são relatadas sob uma nova perspectiva: a de um jovem que sempre fez tudo o que podia e queria, e que, agora, sentado em uma cadeira de rodas, vê-se impotente diante dos acontecimentos, dependendo da ajuda de amigos e familiares para reaprender a viver.
O autor confere í narrativa a mesma energia e o mesmo fôlego com que transpôs a armadilha do destino. “O livro foi propositalmente coloquial, eu calculei que faltava naquele momento um livro que falasse a linguagem das ruas”. Imóvel numa cama, Marcelo, o personagem, dá asas ís lembranças e í imaginação. Foram 12 meses de uma recuperação lenta e dolorosa: dias e noites intermináveis numa UTI, o colete de ferro, a descoberta de que teria como extensão do seu corpo uma cadeira de rodas, os momentos em que chegou a contemplar o suicídio.
Apesar do tema trágico, Feliz Ano Velho – vencedor do Prêmio Jabuti e adaptado para o teatro e cinema – tem momentos de humor, ternura e erotismo. Marcelo se encarrega de colocar em palavras a relação de amor e respeito mãe, o carinho das irmãs, a camaradagem e encorajamento da turma, as festas e as fantasias sexuais.
“É um livro sobre construção de identidade, de fé, não é só um livro sobre o acidente”, afirmou Marcelo em entrevista recente.

Fonte:http://ebooksgratis.com.br/livros-ebooks-gratis/literatura-nacional/romance-feliz-ano-velho-marcelo-rubens-paiva/

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Grito

"Porque há o direito ao grito,então eu grito"
Clarisse Lispector

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Billie Holiday



Billie Holliday foi a melhor cantora de jazz de sua geração e, na opinião de seus admiradores e de muitos críticos, a melhor de todos os tempos. Eleanora Holiday nasceu no gueto negro de Baltimore. Sua certidão de nascimento nunca foi encontrada, portanto a data aceita de seu nascimento era a que ela costumada dizer: 7 de abril de 1915. Sua mãe, Sadie Fagan, a chamava Nora. Era o pai, o guitarrista Clarence Holiday, quem lhe chamava de “Bill”, por achar que ela se comportava como um garoto. Seus pais eram meros adolescentes quando ela nasceu: Clarence tinha 15 anos e Sadie, 13.
Billie sofreu tudo o que se poderia esperar na vida de uma menina americana negra e pobre. Viveu com a mãe separada do pai, foi violentada por um vizinho aos dez anos e castigada por isso, sendo internada em uma instituição com “métodos correcionais” pré-medievais. Aos doze, trabalha lavando assoalhos e prestando serviços a dona de um prostíbulo, onde ouve pela primeira vez discos de Louis Armstrong e Bessie Smith. Aos 14, já em New York, indignada com a posição de criada de sua mãe e com o racismo, cai na prostituição e enfrenta quatro meses de cadeia “por não querer satisfazer um chefe da máfia negra do Harlem”.
Em 1930, ameaçadas de despejo por deverem 45 dólares ao senhorio, Billie sai à rua “disposta a roubar ou matar se preciso”. Aí começa a lenda de Billie. Percorrendo os bares do Harlem em busca de algum dinheiro, entra no Pod’s and Jerry’s oferecendo-se como dançarina. Um desastre. O pianista, com pena, pergunta se ela sabe cantar e Billie pede que que ele toque Trav’lin All Alone. Em poucos instantes todos estão com os olhos grudados nela, que sai do bar com cinquenta e sete dólares e um emprego com salário fixo. Três anos depois, tendo cantado em vários lugares, é assistida pelo produtor John Hammond. Em 27 de novembro de 1933 entra em estúdio pelas mãos de Benny Goodman.
Em 1935 já aparece cantando com a orquestra de Duke Ellington no filme Symphony in Black e inicia uma frutífera parceria com o pianista Teddy Wilson, gravando com ele mais de oitenta músicas em seis anos. No entanto, suas experiências com as Big Bands, entre 1936 e 1938 são amargas. Com Count Basie passa por vexames como pintar o rosto com graxa de sapato porque um empresário achou que sua pele era muito clara. Com a orquestra branca de Artie Shaw, é muito bem tratada pelos músicos mas sente o racismo nas turnês pelo Sul. Cansada de tais humilhações, volta para New York e, mais uma vez pelas mãos de Hammond, consegue um bom contrato no Café Society, de Barney Josephson. É lá que sua fama começa a se firmar.
Em 25 de janeiro de 1937, Billie e o saxofonista Lester Young entram juntos pela primeira vez em um estúdio. Alguém escreveria que naquele dia “surgiu uma nova forma de poesia amorosa entre a voz humana e o instrumento musical”. Em quatro anos gravaram cerca de 50 canções, verdadeiras jóias, repletas de swing, bom gosto, criatividade e cumplicidade que se estendia ao trompetista Buck Clayton. Lester a chamava de Lady Day e ela o apelidou de Prez (de “presidente dos sax-tenores”).
A autobiografia (1956), escrita em colaboração com o jornalista William Dufty, foi chamada Lady sing the Blues. O título refere-se mais a sua infância infeliz e seu envolvimento com a heroína do que propriamente a sua música. Sua carreira foi entremeada de entradas em hospitais e prisões à medida que o vício lhe trazia mais problemas. O filme Ocaso de uma estrela, estrelado por Diana Ross, serviu somente para chamar a atenção do público sobre Billie. Diana não está bem no papel e a crítica não a poupou.
Billie Holiday só ganhou a devida fama e respeito após sua morte, que aconteceu em 17 de julho de 1959. Para conhecer sua vida não é preciso ler nenhuma biografia, mas apenas ouvir sua voz interpretando as centenas de preciosidades que deixou gravada.

Fonte:http://certasmusicas.digi.com.br/jazzblues/billieh.html

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Cor


"Uma vez que nossos olhos nos permitem experienciar uma cor, é todo o resto de nós que determina o significado que lhe emprestamos."

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Tentação




"A melhor maneira de livrar se de uma tentação é ceder-se a ela. "
 Oscar Wilde


" Resista a tudo,menos a tentação. "
Oscar Wilde