"Tudo é tão simples que cabe num cartão postal..."
Cazuza

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Cozinhar







"Cozinhar é o mais privado e arriscado ato.No alimento se coloca ternura ou ódio. Na panela se verte tempero ou veneno.Cozinhar não é serviço. Cozinhar é um modo de amar aos outros.
Mia Couto- O fio das missangas

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Best Friends

Um filme lindo,cujo os protagonistas Arthur e seu grande amigão um Shar Pei de 12 anos, chamado Watson Dividem um momento único, de diversão e paciência.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Peder Mork Monsted













No mundo das artes, o reconhecimento a um conjunto de obras produzidas durante toda a vida de um artista, nem sempre chega a tempo para que o mesmo possa usufrui-lo. Não são raros os casos de artistas que passaram todas as suas vidas no anonimato, vindo a falecerem, sem sequer serem reconhecidos no próprio país de origem. O exemplo mais célebre é do holandês Van Gogh, com uma vasta produção de obras, que foram o prenúncio para uma nova maneira de ver e fazer arte. Embora tenha conseguido reconhecimento de seu trabalho ainda em vida, Peder Mork Monsted é um daqueles artistas, com os quais a valorização merecida ainda não veio proporcional à sua vasta e excelente produção.
Peder Mork Monsted nasceu em Balle, perto de Grenaa, na Dinamarca, a 10 de dezembro de 1859 e faleceu aos 82 anos de idade, em Copenhague. Sua biografia é um tanto quanto incompleta e os poucos registros de sua trajetória, não são de todos confiáveis. Mas, o volume e a qualidade de sua obra, em breve lhe trarão o reconhecimento e a valorização que ele merece.
Peder Monsted iniciou seus primeiros estudos em Aarhus. Sabe-se que aos 16 anos de idade ele se ingressou na Academia de Copenhague, onde teve os primeiros ensinamentos administrados por Andries Fritz e Exner Julius. Foi nesse período, que também teve suporte de Kobke Christen, um excelente colorista e Christian Pieter Skorgaarde, um pintor declaradamente nacionalista, do qual Monsted certamente recebeu grande influência para ter em seu conjunto de obras, vários temas que representam a paisagem e as florestas dinamarquesas.
Foi um artista que viajou bastante por várias regiões da Europa, norte da África e Oriente Médio, mas, manteve sempre como referência seu ateliê, em Copenhague. Essa pluralidade de ambientes e situações deu ao artista um colorido bem característico e rico. Mesmo com uma veia acadêmica marcante, suas obras tem um sentido apurado de luz e atmosfera, típicos de artistas impressionistas. Isso veio, certamente, pela prática constante de esboços feitos ao ar livre, que realizou por todo seu itinerário de viajante e explorador.
Durante a 1ª Guerra Mundial, Monsted ficou mais entre a Noruega e Suécia, indo para as regiões costeiras do Mediterrâneo pelos anos de 1920 e 1930. Nunca deixando de retratar, porém, as paisagens e o litoral dinamarqueses. A Suíça, França e Itália também fizeram parte de seu roteiro. Esses países, aliás, foram o destino de muitos artistas escandinavos, contemporâneos de Monsted.
Os trabalhos de Monsted transmitem uma visão romântica e poética, e não é difícil entender porque ele foi considerado o melhor paisagista de seu tempo, na Dinamarca. Ele explorou com habilidade os vários anos de ensinamento acadêmico que recebeu, compondo um estilo artístico realista e bem próprio. A qualidade de suas paisagens é intocável. Tinha uma habilidade extrema para descrever com exatidão, a água e os interiores de florestas. 
O “ar puro” e naturalista lhe rendeu muito sucesso e prestígio ainda em vida. Em grande parte, isso se deve à sua capacidade de desenvolver uma linha típica, quase esquemática de composição, o que foi muito comum a artistas escandinavos e italianos no final do século XIX. Seus motivos eram geralmente construídos em torno de água parada e árvores, que ele soube retratar tão bem, seja sob a luz do sol ou com densa vegetação sombria.
Há em sua obra um conjunto que impressiona, os reflexos são tão bem colocados, a atmosfera límpida representa fielmente céus abertos e fechados, a percepção honesta para todas as estações do ano, seja na luz brilhante da primavera às geladas cenas de inverno. As figuras em suas composições, agem como atores coadjuvantes, valorizando um pouco mais o caráter idílico e especial de seus cenários.
Embora seja mais conhecido pelas suas paisagens, Monsted também foi um pintor de retratos e cenas de gênero. Foi o pintor preferido do Rei Jorge da Grécia, que o convidou a ficar durante todo o ano de 1893, pintando as cidades e os campos gregos.
Seus trabalhos foram frequentemente exibidos nos Salões de Paris e Munique, referências muito cobiçadas para sua época. Uma grande exposição, quando ainda estava vivo, foi realizada no Palácio Charlottenborg, em Copenhague. Suas pinturas são disputadas em leilões mundo afora e algumas obras podem ser vistas no Museu Dahesh de Nova York, no Museu Chi Mei em Tainan, Taiwan, e também nos museus das cidades de Aalborg, na Dinamarca e Bautzen, na Alemanha.
Apesar de respeitado por todos aqueles que o conhecem, Monsted ainda não possui uma biografia digna e uma catalogação organizada e sistemática de sua vasta produção. Fica aqui, o desejo da publicação de um livro que possa revelar ao mundo, a qualidade suprema de um mestre que os tempos de hoje tanto carece.

Fonte: http://joserosarioart.blogspot.com.br/2010/12/peder-mork-monsted.html

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Arte na Lata








Sabe o que o artista de rua conhecido como My Dog Sighs faz quando vê uma lata velha e amassada jogada no chão?! Transforma numa pequena e descolada obra de arte! Com criatividade, talento e técnica apurada, ele faz de cada latinha um personagem, cheio de personalidade e "vida".

Retirado do Blog:http://www.bemlegaus.com/search/label/Arte?updated-max=2012-08-07T12:09:00-03:00&max-results=20&start=30&by-date=false